quinta-feira, 29 de março de 2007

Perfeita Perfeita...


Temos visto na televisão um anúncio com o Sr. Bruno Nogueira, alusivo à SuperBock sem Álcool e em que ele diz que “perfeita perfeita, só a SuperBock sem álcool”.

Pois bem. Hoje estou num grande dia de inspiração e vontade para contradizer o que este grande senhor, pago para dizer aquilo, diz.

Na verdade, nada é perfeito. Tudo tem perfeições e imperfeições que se completam, complementam, cooperam entre si para nos dar um ar de perfeição total ou imperfeição miserável.

Assim, explicando o ponto acima, diria que a SuperBock sem álcool é perfeita devido ao conjunto das suas perfeições e imperfeições. Esta cooperação faz com que nós pensemos “mas olha lá, isto é perfeito”.
Mas não é!

Vamos analisar…

Desde quando, uma cerveja sem álcool é perfeita? Sem álcool? Perfeita? Não percebo…
Com sabores? Pêssego? Suminho? Perfeita? Não percebo…

Estas suas imperfeições tornam a SuperBock sem álcool perfeita.

Tal como em tudo.
Se juntarmos o que há de imperfeito nas coisas mais o que ai há de perfeito, essas coisas atingem a perfeição.
Não porque sim, não porque não, mas porque tem de ser.
Não sei dizer se temos de procurar essas partes perfeitas e imperfeitas, se somos nós que as temos de juntar… mas quando souber, eu contarei.


Até lá, SuperBock sem Álcool, ela sim, é perfeita!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Estou melhor...


Gosto muito daquela situação em que alguém está doente, magoado ou ferido de qualquer tipo ou apenas teve um dia mau… Nós perguntamos “Estás melhor?” e a resposta é “estou mais ou menos”…

Como se está mais ou menos melhor? Não há meio de estar mais ou menos!

Percebem que assim, a pessoa que pergunta fica sem saber se estão melhores, pois, mais ou menos não coincide com a definição de “sim” ou “não”… A pessoa que perguntou até pode estar preocupada e fica a saber que vocês estão mais ou menos bem, o que é altamente esclarecedor e cria logo uma imagem de conforto para quem pergunta!

Se formos a ver bem, “mais ou menos” não pode servir de nenhuma maneira!
“Estás melhor? – Mais” ou mesmo,
“Estás melhor? – Menos”… não dá!
Não são respostas que se possam dar em separado, quanto mais em conjunto.

A pergunta é fácil… a resposta também! Só é difícil se o tipo de ferida ou situação que vos magoe for mais complicado… mas em termos de doença ou feridas superficiais, a resposta passa sempre pelos belos “sim” ou “não”.

Esclarecidos? (Nem venham com “mais ou menos!”)

segunda-feira, 26 de março de 2007

Surpresa? Acho que não...

“Tenho uma surpresa para ti!”…

Isto não é contraditório? Dizer que se tem uma “surpresa”? Não é teoricamente uma “surpresa”, uma coisa que não se sabe? Que não se conta? É o que é até ser desvendada? Não será esse o verdadeiro intuito da “surpresa”?

Dizer que se tem uma “surpresa” para alguém é acabar com a dita cuja! Que rica “surpresa” esta que foi surpreendentemente revelada antes de ser anunciada. Que raio de “surpresa” terá a pessoa que receber a “surpresa” se já sabe que existe? Nem venham dizer que “a surpresa é sempre porque não se sabe quando se recebe!”… muito incoerente! Ao saber que vai haver “surpresa”, o quando á altamente passado para segundo plano.
“Olha, tenho uma surpresa para ti!” – “Eu sei, já me tinhas dito!”… percebem o que quero dizer? Não? Vamos aprofundar… Vamos ao dicionário da língua portuguesa…

- surpresa
de surpreso
s. f.,
(1) acto ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido;
(2) sobressalto;
(3) prazer inesperado;
(4) notícia ou coisa que alguém prepara para surpreender outra;
(5) sucesso imprevisto.

Vamos então analisar isto….

(1) Como se surpreende alguém que já sabe que vai ser surpreendido? Só vejo uma solução e passa pela surpresa ser um Ferrari F40…
(2) Esta colide com a primeira… não há sobressalto! A pessoa já sabia que iria ser sobressaltada! (Adoro a palavra)
(3) Inesperado? Mas houve aviso prévio! Que se passa???
(4) Realmente há uma preparação… tudo pipi e tal… mas isto é estragado quando se diz “Tenho uma surpresa para ti!”…
(5) Imprevisto?? Quer dizer… sucesso acredito! A “surpresa” pode realmente ser muito boa… mas imprevisto?

Mais coerência meninos…

domingo, 25 de março de 2007

Preço Certo! Mas como?


O assunto de hoje é algo delicado.
Sou espectador assíduo do Preço Certo em Euros tal como qualquer velho da minha idade. Este lindo programa passa na RTP, entre as 19 e as 20 horas de cada dia.

Vamos lá ver…

Acham justo perguntar a um homem solteiro o preço de uma Embalagem de Arroz Malandrino?
Acham justo perguntar a uma senhora idosa, o preço de um Computador portátil da Asus com Processador Intel Dual Core 1600, Gráfica GeForce 512 Mb, 2048 Mb Ram, Disco Rigído de 250Gb com Wireless?

Acho que as perguntas deveriam ser adequadas ás pessoas… é obvio que a senhora diria logo de cabeça que a Embalagem de Arroz são 0,69€ e o rapaz diria que o Computador é 999,90€, mas, com jeitinho, encontrava-se outra solução.

Outra bonita é… montra com 3 produtos, sendo eles uma Embalagem de Lasanha, um Gel de Banho e uma Lata de Grão.
Vamos por pontos…
- Como vão saber as pessoas os preços? Aquilo não varia com a marca? Eles tapam sempre! É impossível acertar!
- Não deviam dizer de que Hipermercado é aquilo? Que eu saiba, as guerras das publicidades acontecem exactamente porque o que no Modelo custa 0,51€, no Continente custa 0,52€ e no Minigrula da nossa rua é 0,80€!

A dificuldade dum programa destes é muito elevada e não pensa nos concorrentes. Há informações a dar amigos! “O Arroz é Sigala? Continente ou Modelo?”…

Por fim, acho bonito como se escolhe quem joga. 4 indivíduos a tentar acertar num preço dum produto que lá está, não há informação de origem e marca… mas, aqui vou dar ênfase á estupidez dos concorrentes, que, sabendo que ganha quem fica mais próximo por defeito, dizendo um deles 30€, o outro vai dizer 40€.
Estupidez aqui? Muita!
Se o segundo concorrente diz 31€, tem mais oportunidades de ganhar, visto que se o produto custar 39€, ele perde com a sua aposta estúpida de 40€!

Estou desejoso que inventem isto tipo monopólio! É ver-me jogar á tarde com a família! Ai sim… a minha vida faria sentido…!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Cogumelos...

Hoje, tratamos de uma problemática muito em foco nos dias de hoje. Falo claro do problema dos cogumelos.
O cogumelo que se vê na imagem tem o nome de Amanita muscaria, vulgarmente chamado de cogumelo mágico. Conhecem?
Quem o come adquire um conjunto de emoções pouco próprias, basicamente, é como se tivesse tomado LSD. Podem ser encontrados em vários países com clima tropical ou em dealers de qualidade.

Enfim… acho que me desviei do tema… voltemos à problemática…

Dizem por aí que temos de ter cuidado, com os cogumelos que encontramos, principalmente se estivermos no campo, onde estes se encontram em maior quantidade na sua forma selvagem. Diz quem acha que sabe, que “cuidado com esse cogumelo que pode não ser comestível”, ou mesmo “os cogumelos não comestíveis são venenosos” e ainda “isso não é comestível… vai mas é comprar uma lata à mercearia”. Gente sabidona diriam alguns… ingénuos digo eu!!

Para se ter conhecimento de que há cogumelos venenosos e outros com efeitos secundários engraçados (exemplo do cogumelo da imagem)… houve
alguém que os provou, que sentiu o que faziam! Aprendizagem social diria eu, do tipo, “aquele morreu, é melhor não comer também.”.

Isto tudo para provar, que todos os cogumelos são comestíveis! Todos mesmo!

Alguns só uma vez… mas são!

quarta-feira, 21 de março de 2007

Sabes nadar??


Imaginemos esta situação: Estamos num barco, só nós e um amigo nosso. Ele caí à água. Está-se a afogar... e a única alma que o pode salvar somos nós.

Imaginaram? Vamos debater!

Se eu perguntasse isto a alguém, se iria, neste caso, saltar para salvar o amigo... todos me diriam que sim. A questão que aqui está, além de moral e ética sobre o dever de tentar salvar a outra vida, mas sim, saber que, ao fazer isso, estamos a por a nossa em causa.
Nestes casos, só há duas saídas possiveis!
1- Não Vamos

2- Vamos

A 1 é cautelosa.... :) nada a dizer! Ta no seu direito! Não me quer parecer que o amigo depois de morto se vá preocupar!
A 2 tem outras 2 saídas:
2.1- Sabemos nadar e tentamos.
2.2- Não sabemos nadar e estamos quietos a olhar pa ele, enquanto a água o mata.

No 2.1, somos herois... mas tinhamos habilidade para tal!
No 2.2, e todos discordam dizendo... "não! eu ia na mesma! tentava sempre salvá-lo!"
E quem te salvava a ti?? Ta quieto pah!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Já não chegava a água e 1 a morrer, ainda vem outro pa me por as mãos em cima pa tentar respirar! Já mal pa mim dá!!!!!

Conclusão.... se não sabe nadar... n tente salvar quem também não sabe! Além de não ajudar, só complica! Além disso... a pessoa que se está a afogar espera alguém que a salve....

"Tem calma (fica sempre bem quando alguém está a morrer! Tem calma, dá-me uma beca!), vou-te já salvar!!! Pera ai... quem me salva a mim??"

Pensem nisto!!

domingo, 18 de março de 2007

Luz ao fundo do túnel


Vamos lá reflectir sobre isto...
Há histórias de pessoas que afirmam, durante a sua estadia num hospital, onde comeram à conta doutros, foram bem tratadinhos e tal.... afirmam que estiveram mortos instantaneamente, mas, que visionaram uma luz! Uma luz que aparecia ao fundo, que os tentava puxar...., para onde se tinham de dirigir.
Outros, mais alegres, sem a morgue em vista, utilizam em sinal de esperança uma expressão tão bela, sendo esta "há uma luz ao fundo do túnel!". Normalmente, quem diz isto está desesperado e acaba por não ter o que queria.
Muitos são aqueles que afirmam que a luz existe, seja em qualquer um dos casos. Há uma luz ao fundo do túnel, deste grande túnel que é a vida.
Pois bem. Eu fui mais além. Estou em condições de explicar o porquê de quem usa esta expressão estar enganado, embuído em razão e certeza. Não há uma luz ao fundo do túnel. Razão? Simples.... os túneis não têm fundo! Só as grutas e os poços o têm!
Não procurem o que não existe!

quarta-feira, 14 de março de 2007

Dream Theater - Hollow Years



Dream Theater - Hollow Years

Música muito boa desta grande banda de Metal Progressivo!

"Carry me to the shoreline
Bury me in the sand
Walk me across the water
And maybe you'll understand

Once the stone
You're crawling under
Is lifted off your shoulders
Once the cloud that's raining
Over your head disappears
The noise that you'll hear
Is the crashing down of hollow years"

terça-feira, 13 de março de 2007

Pequenas Coisas

Pequenas coisas são grandes acontecimentos.
Grandes acontecimentos fazem história.
O que é a história senão um conjunto de pequenas coisas?
Cá está! Pequenas Coisas....