domingo, 29 de abril de 2007

Chuvinha...

O tempo hoje mudou, não da noite para o dia, mas sim, do sol para a chuva.

Grande introdução a um provérbio tão bonito e rico em… como se diz… conteúdo vah…

“Quem anda à chuva, molha-se!”

Pois bem. Tenho maneira de provar que isto é errado.
Como? Simples…

Este provérbio indica que quem faz algo, tem que arcar com as consequências do seu acto.
É muito usado pelas gentes do campo, que o usam para enxovalharem as vizinhas com a má vida das suas filhas.
- “Olha ela! Lá vai a tua filha! E leva o namorado pelo colo! Diz-lhe que quem anda à chuva, molha-se! (risos)!”… enfim, gente rude!

Mas este provérbio sofre de uma falta de sentido imensa.
É completamente possível andar à chuva sem nos molharmos! Aliás, pensando bem, é para isso que se usa o guarda-chuva e a gabardina!
Foram inventados exactamente para andarmos à chuva, e vejam bem… sem nos molharmos!
A senhora da imagem joga pelo seguro! Dúvido mesmo que se molhe, e anda à chuva!

Há realmente uns senhores que não percebem o funcionamento destes objectos e então, andam com o chapéu nas costas e assim, realmente, molham-se. Mas fora estes casos, é perfeitamente possível andar à chuva sem nos molhar-mos.

No caso das filhas das outras senhoras… é melhor realmente usar gabardina… senão molham-se…!


quinta-feira, 26 de abril de 2007

Entre placas...

O tema de hoje é algo sério e muito problemático.

A sustentar esta descrição estão as dezenas de pessoas no Hospital, que deram entrada com mazelas provenientes dos conflitos originados exactamente por este tema.

Sem mais demora, passemos à explicação.

Quando vão para a terra dos pais, ou mesmo para a vossa… desde que passem por estradas nacionais e locais parecidos é que é preciso.
Lá vamos nós muito bem, e aparece-nos uma placa com algo escrito:

- “Digueifel”, com uma cruz vermelha em cima.

Isto significa que saímos da localidade Digueifel.

Andamos mais um bocado, mais ou menos 30 metros e aparece-nos outra placa que diz:

- “Vila Cova de Alva”, sem cruz.

Isto significa que entramos na localidade de Vila Cova de Alva.

O problema aqui é simples.
As duas placas nunca estão juntas. Ou seja, quando saímos de uma localidade, só 30 metros depois é que entramos na seguinte.

A que localidade pertencem aqueles 30 metros?
Não deveria estar uma placa em cima da outra?
Tipo, quando se sai de uma localidade, pela lógica, entra-se logo na outra! Mas não… depois há problemas e pessoas no hospital!!

Há tantos ministérios… acho que a criação imediata de um ministério para solucionar este problema era algo de valor, e parecendo que não… facilitava!

Ponham é à frente do ministério um ministro com curso… pode ser engenheiro… mas a sério! Nada de universidade independente!


domingo, 22 de abril de 2007

The Atália's Death - Counting



Are you counting on me?
It has always been the same.
I’m sick of this.
Who am i going to blame?

I’ll blame myself perhaps
I’m feeling guilty about this,
Of loving you so much
And that’s what it is.

Something’s missing here,
Something’s missing in my life!
I think that’s you,
But i’m not sure…
You make me go blind
Someone help me on this
You! Get out of my mind!

Why have i met someone like you?
Do i deserve something like that?
I realised that it is my fate,
The hope i had is actually dying…

Run! Run from the present!
Come! Come to the past!
To your happy past,
When you lived happily with your life
And when darkness didn’t come so fast!

Something’s missing here,
Something’s missing in my life!
I think that’s you,
But i’m not sure…
You make me go blind
Someone help me on this
You! Get out of my mind!

by W_esc

sábado, 21 de abril de 2007

Já estava a ferver...

Pois bem…
Mais uma vez aqui estamos para analisar outra pérola dos provérbios e ditos portugueses…

“Chegou lá fulano e meteu água na fervura!”.

Estive a pesquisar e conclui que esta expressão serve para dar ideia de que se acalmou algo.
Como? Metendo água na fervura.

Pois bem… vamos analisar isto agora…

Quando temos uma panela ao lume e a água começa a ferver, se meterem mais água dentro da panela, o que acontece a essa água?
Não respondam já!

… Já podem…

A água que se colocou na panela posteriormente vai ferver também!

Ou seja, meter água na fervura é meter mais água a ferver!

Não estamos aqui obviamente a tomar como medidas toneladas de água... estamos a falar do que a expressão trata que é sempre quantidade suficiente para uma panela normal de feijoada!

Esta expressão tem sido mal empregue e tem gerado o caos e polémica neste país.
Tudo e todos tentam meter água na fervura, mas não percebem que quanto mais água tem… mais água ferve!

terça-feira, 17 de abril de 2007

O sucesso das descrições

Das minhas teorias, esta é capaz de ser a mais conhecida e mesmo reconhecida.

Vamos assim abordar o modo como as pessoas descrevem outras pessoas. Para isso, vamos analisar essas descrições de homens e mulheres, feitas por homens e mulheres, tendo em conta o seu sucesso na descrição, ou seja, se conseguem explicar à outra pessoa de quem estão a falar.

-> Quando se descreve um Homem:

- Entre Mulheres -> Este tipo de descrição funciona bem, chegando ao sucesso.. Elas falam abertamente entre si, dos músculos do sujeito, das suas aptidões, e de como este seria se ela pudesse…

- Entre Homens -> Outra descrição que resulta muito bem e também atinge sucesso. Aqui, descreve-se o que de pior há nesse homem. Pode não ser nada de especial… mas desde que soe mal…

- Homem à Mulher -> Esta não funciona. Raramente resulta. Um homem explicar quem é outro homem a uma mulher… como pode descreve-lo? Se diz bem, ela fica maravilhada. Se diz mal, ela fica toda aborrecida e irritada porque falaram mal… enfim, digam que não sabem!

- Mulher ao Homem -> Não resulta! Não mesmo! Não é que a descrição seja mal feita, mas, salvo raras excepções… os homens não imaginam outros!

-> Quando se descreve uma Mulher:

- Entre Mulheres -> Resulta muito bem! Uma coisa impressionante… realmente muito bom! Como? Simples… basta uma mulher se enganar e usar duas vezes seguidas uma blusa vermelha, que pode não ser a mesma mas a cor é… se se vestiu e a roupa não combina… se mistura GUCCI com D&G… Se tem a etiqueta de fora… o cabelo oleoso… enfim, qualquer coisa onde se possa agarrar para dizer mal… isso chega para uma descrição muito profunda e exacta da mulher de que se fala.

- Entre Homens -> Este tem sucesso na ronda do 100%. Os homens nascem com definições inatas que usam nestes casos. As aptidões são descritas numa precisão tal, que só uma compreensão altamente treinada, como é a de outro homem, o ia perceber.

- Homem à Mulher -> Resulta e não resulta… depende da mulher… da sua percepção… da sua motivação… e acima de tudo… da sua cor de cabelo! Se o homem se tiver de esforçar muito, vai acabar por dizer coisas que a mulher não gosta, daí só resultar às vezes… há quem desista de explicar…

- Mulher ao Homem -> Não resulta por uma razão muito simples… se diz mal, o homem não se interessa, isto porque, se há mal a dizer não interessa conhecer. Se diz bem… nunca diz! Uma mulher não fala bem de outra! É anti-natura!

Espero ter esclarecido muitas mentes que ainda pairavam nesta duvida e agora sim, percebem o porquê de serem muito ou pouco conhecidos!


sábado, 14 de abril de 2007

Ainda sou do tempo...

Vamos hoje recuar no tempo…
Penso que até ao ano passado…

Quem não se lembra de um belo anúncio de um Hiper Mercado de seu nome Continente, onde uma senhora com quase 100 anos dizia:
“Eu ainda sou do tempo em que 1Kg de Batatas só custava 1€!”

Vem outro senhor, já com os seus quase 100 também, e dizia:
“Eu ainda sou do tempo em que uma bicicleta Shimano só custava 50€!”

Impressionante esta gente do Continente, que utiliza pessoas idosas para concretizar os seus esquemas maquiavélicos!

Vejamos…

No tempo destes senhores não havia €uros! Era E$cudos ou mesmo Reis… dado o avantajar da idade destas criaturas!
Vamos esquecer esse “detalhe” de câmbio, e vamos atingir outras falhas ou mentiras… tais como… batatas a 1€? Nesse tempo, se querias batatas ias apanhá-las! Bicicleta a 50€? Mas nesse tempo já se tinha inventado a roda? Sabem lá eles o que é uma bicicleta! Tenho a certeza que estes senhores só souberam o que isso era durante o anuncio… “ah eu bem tinha uma impressão que era aquilo!”…

Meus meninos, vamos lá a produzir anúncios de qualidade… coisa que neste país é um bocado raro, mas, sempre temos com que nos entreter com a TV, naquele intervalo de tempo de 20 minutos, que vai de uma parte à outra dos filmes…!



sexta-feira, 13 de abril de 2007

Um mês de superstições...

Hoje comemora-se o 1º Mês de vida deste grande blog.

Haveria melhor dia para esta comemoração do que uma Sexta-Feira 13? Penso que não…

Este dia é para muitos o chamado “dia de azar”!
Esta denominação significa que neste dia, tudo de pior acontece.

Entramos assim no mundo das superstições. Nunca as percebi!

Há azar em passar por debaixo de um escadote?
Tudo o que é número 3 dá azar?
Atravessar à nossa frente um gato preto dá azar?
Abrir um chapéu-de-chuva dentro de casa dá azar?

Só é azar passar debaixo do escadote se ele caír cima de nós quando vamos a passar por baixo!
Número 3 dá azar… dependendo dos géneros e cor… e da ocasião também..!
Atravessar o gato preto dá azar se o carro tiver de guinar e nos espetarmos!
Esta nunca percebi bem… o azar que advém ao abrir o chapéu, é se no acto, algo se parte sem querer. Isto, porque aquele objecto precisa de espaço!

Fora isso… não vejo grande azar nestas coisas. Além disso… querem melhor prova que estas superstições não existem do que o meu lindo e adorado blog fazer 1 mês numa Sexta-Feira 13?

Agora que estamos esclarecidos, agradeço a todos os que têm acompanhado o blog! Este será assim o 1º mês de muitos!



quinta-feira, 12 de abril de 2007

Counting on me...


Counting, on me.
Always hoping I'll be
There for all of your problems
in turn you're never there for me
You sucked the life out of me
You hate everything you see
I can't take this anymore
I always stay when I should leave...

What looks so strong, so delicate...

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Mas como pior?

O nosso país é conhecido além fronteiras, não só por “Ucrânia-Romenia-Brasil-Afro Country”, mas também por “O país dos provérbios e ditos!”.

É isso que tenho vindo a desenvolver e aqui fica outro que acho uma certa piada…

… eu acho… a pessoa que diz isto, é que na minha perspectiva não deve estar muito bem!

“Ai, que o dia correu tão mal! Estou pior que estragado!”

Que o dia tenha corrido mal… é na boa, mas, como se fica pior que estragado?
Não pode ser xatiado? Aborrecido? Ai estou que nem posso? Isto percebia-se! … Talvez a última não, mas era mais aceitável!

Pensemos assim: Para estar estragado, uma coisa normalmente passou de validade, apresenta decomposição, bolor, cheiro nauseabundo e afins. Isto tudo para estar estragado!

No dicionário:

estragado
adj.,
danificado;
deteriorado;
podre;
corrompido;

Para estar pior que estragado, tem de estar com isto tudo e ainda mais!
Como meus amigos?

Vamos lá pensar bem nas coisas que se dizem, porque pela descrição, só um corpo de alguém morto há 5 anos está assim! Isso, e o bacano da imagem!

Se o virem na rua… fujam!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Ai a mãozinha...

Vamos falar de higiene e factores que são contra a sua existência.

Vou expor dois casos, em tudo semelhantes mas de circunstâncias diferentes.

1º Caso -> Vamos supor, que, um Homem vai a uma casa de banho pública, num café por exemplo, urinar. Faz lá o que tem a fazer e vai lavar as mãos porque as mãos têm de ficar bem lavadas porque teve a urinar.

2º Caso -> Uma Pessoa, aqui Homem ou Mulher, espirra. A boa educação manda por a mão à frente para não espalhar germes em cima das outras pessoas.

Vamos analisar…

Seja no 1º caso ou no 2º, nota-se algum cuidado com as outras pessoas, mas este cuidado não é total nem pode ser! Não porque o próprio não queira.. o dia-a-dia é que não o permite!

Vejamos que, mesmo que ele lave as mãos por motivos de higiene, o Homem do 1º caso teve de abrir a torneira com a mão. Mão essa que supostamente usou para o auxilio da sua necessidade. Vocês dizem, "ah pois, mas se é ele a abrir não há problema porque antes ele que outro!". Pois bem... já pensaram que antes dele teve lá mais alguém? Ele está a tocar com a sua mão num sitio onde outras mãos, que fizeram o mesmo serviço, tocaram. Já para não falar do que deixou lá...

A Pessoa do 2º caso realmente pôs a mão à frente quando espirrou, porque fica bem, porque podem estar pessoas a ver ou mesmo pessoas à volta que possam apanhar com algo não desejado, mas, passados 3 metros, aperta a mão a alguém em acto de saudação.

Para quê tanto alarido? Isto tem de acontecer!
Não se pode evitar o que é inevitável!

... Muito mau é se a Pessoa do 2º caso aperta a mão ao Homem do 1º….


terça-feira, 3 de abril de 2007

Dr. Phill, a Vergonha

Vamos falar então desse grande senhor que é o Dr. Phill.

Para quem não sabe, este senhor é Psicólogo e tem um programa com o seu nome na Sic Mulher.

Este senhor resolve coisas muito difíceis, como canos entupidos, camas a ranger e mesmo relógios atrasados.

Pois bem… este senhor é uma vergonha para a comunidade de Psicólogos que merecem todo o respeito por parte da população.

“Casal - Dr. Phill, temos um problema no nosso casamento. Quando estamos juntos à noite, a cama range muito.
Dr. Phill – Acho que devem falar mais e evitar o divórcio. Aproveitem e chamem um carpinteiro para ver da cama.
Casal - Eh pah! Muito obrigado! Salvou o nosso casamento! Como podemos agradecer?”

É só de mim ou até uma cabeleireira dizia isto? Que raio de psicologia aplica este senhor?

Pois bem… eu tentei perceber a questão e estudei a vida do senhor. Ele realmente tem o curso e há bastante tempo, não lhe faltando experiência. O problema dele é trabalhar sobre pressão…
É verdade. A sua mulher acompanha-o sempre. Está presente em todos os programas! Como há-de este pobre senhor trabalhar em condições? …