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sexta-feira, 15 de junho de 2007

Águas Mil....


Quando se diz...

... "em Abril, águas mil!"...

... diz-se "Abril" só porque Dezembro não rima com "mil", não é?


terça-feira, 8 de maio de 2007

Boa Sorte ou não...

Mais um flagelo…
Mais uma tragédia…
Mais!!

No nosso país as expressões para desejar “Boa Sorte” são muito estranhas e com grande significado que dá assim para a admiração.

Vamos só dar exemplo de duas delas, muito boas por sinal….

1- “Muita Merda”…
2- “Parte uma Perna”…

Analisando…

1- Desde quando dizer a alguém “Muita Merda” é sorte?
O pessoal dizia-me isto à porta da sala quando ia fazer os exames nacionais e eu ficava a pensar se lhes agradecia ou cuspia! Mas acaba sempre por virar costas e dizer o tradicional “Boa Sorte”!
Quando se tem “Muita Merda” assim à bruta, é porque o sujeito implicado trabalha numa estrebaria… e diga-se… isso não é sorte! É uma profissão como outra qualquer… Ok, não é!
Enfim…

2- “Vai lá e parte uma perna!”… sou só eu que tenho dificuldade em perceber isto?
É suposto ouvir isto e pensar “Bem, se ele me diz para partir uma perna, está-me a desejar boa sorte!”… mas alguém faz esta associação?
A única maneira de partir uma perna ser sinal de boa sorte é quando estamos numa competição, seja do que for que envolva esforço físico e a perna partida seja a do adversário! De resto, não consigo perceber!

Sejam coerentes e digam as coisas convenientemente para que se perceba…
“Muita Merda” e “Parte uma Perna” não é desejar Boa Sorte a alguém! É desejar mesmo assim de repente algum azar… tenhamos cuidado.


domingo, 29 de abril de 2007

Chuvinha...

O tempo hoje mudou, não da noite para o dia, mas sim, do sol para a chuva.

Grande introdução a um provérbio tão bonito e rico em… como se diz… conteúdo vah…

“Quem anda à chuva, molha-se!”

Pois bem. Tenho maneira de provar que isto é errado.
Como? Simples…

Este provérbio indica que quem faz algo, tem que arcar com as consequências do seu acto.
É muito usado pelas gentes do campo, que o usam para enxovalharem as vizinhas com a má vida das suas filhas.
- “Olha ela! Lá vai a tua filha! E leva o namorado pelo colo! Diz-lhe que quem anda à chuva, molha-se! (risos)!”… enfim, gente rude!

Mas este provérbio sofre de uma falta de sentido imensa.
É completamente possível andar à chuva sem nos molharmos! Aliás, pensando bem, é para isso que se usa o guarda-chuva e a gabardina!
Foram inventados exactamente para andarmos à chuva, e vejam bem… sem nos molharmos!
A senhora da imagem joga pelo seguro! Dúvido mesmo que se molhe, e anda à chuva!

Há realmente uns senhores que não percebem o funcionamento destes objectos e então, andam com o chapéu nas costas e assim, realmente, molham-se. Mas fora estes casos, é perfeitamente possível andar à chuva sem nos molhar-mos.

No caso das filhas das outras senhoras… é melhor realmente usar gabardina… senão molham-se…!


sábado, 21 de abril de 2007

Já estava a ferver...

Pois bem…
Mais uma vez aqui estamos para analisar outra pérola dos provérbios e ditos portugueses…

“Chegou lá fulano e meteu água na fervura!”.

Estive a pesquisar e conclui que esta expressão serve para dar ideia de que se acalmou algo.
Como? Metendo água na fervura.

Pois bem… vamos analisar isto agora…

Quando temos uma panela ao lume e a água começa a ferver, se meterem mais água dentro da panela, o que acontece a essa água?
Não respondam já!

… Já podem…

A água que se colocou na panela posteriormente vai ferver também!

Ou seja, meter água na fervura é meter mais água a ferver!

Não estamos aqui obviamente a tomar como medidas toneladas de água... estamos a falar do que a expressão trata que é sempre quantidade suficiente para uma panela normal de feijoada!

Esta expressão tem sido mal empregue e tem gerado o caos e polémica neste país.
Tudo e todos tentam meter água na fervura, mas não percebem que quanto mais água tem… mais água ferve!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Mas como pior?

O nosso país é conhecido além fronteiras, não só por “Ucrânia-Romenia-Brasil-Afro Country”, mas também por “O país dos provérbios e ditos!”.

É isso que tenho vindo a desenvolver e aqui fica outro que acho uma certa piada…

… eu acho… a pessoa que diz isto, é que na minha perspectiva não deve estar muito bem!

“Ai, que o dia correu tão mal! Estou pior que estragado!”

Que o dia tenha corrido mal… é na boa, mas, como se fica pior que estragado?
Não pode ser xatiado? Aborrecido? Ai estou que nem posso? Isto percebia-se! … Talvez a última não, mas era mais aceitável!

Pensemos assim: Para estar estragado, uma coisa normalmente passou de validade, apresenta decomposição, bolor, cheiro nauseabundo e afins. Isto tudo para estar estragado!

No dicionário:

estragado
adj.,
danificado;
deteriorado;
podre;
corrompido;

Para estar pior que estragado, tem de estar com isto tudo e ainda mais!
Como meus amigos?

Vamos lá pensar bem nas coisas que se dizem, porque pela descrição, só um corpo de alguém morto há 5 anos está assim! Isso, e o bacano da imagem!

Se o virem na rua… fujam!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Estou melhor...


Gosto muito daquela situação em que alguém está doente, magoado ou ferido de qualquer tipo ou apenas teve um dia mau… Nós perguntamos “Estás melhor?” e a resposta é “estou mais ou menos”…

Como se está mais ou menos melhor? Não há meio de estar mais ou menos!

Percebem que assim, a pessoa que pergunta fica sem saber se estão melhores, pois, mais ou menos não coincide com a definição de “sim” ou “não”… A pessoa que perguntou até pode estar preocupada e fica a saber que vocês estão mais ou menos bem, o que é altamente esclarecedor e cria logo uma imagem de conforto para quem pergunta!

Se formos a ver bem, “mais ou menos” não pode servir de nenhuma maneira!
“Estás melhor? – Mais” ou mesmo,
“Estás melhor? – Menos”… não dá!
Não são respostas que se possam dar em separado, quanto mais em conjunto.

A pergunta é fácil… a resposta também! Só é difícil se o tipo de ferida ou situação que vos magoe for mais complicado… mas em termos de doença ou feridas superficiais, a resposta passa sempre pelos belos “sim” ou “não”.

Esclarecidos? (Nem venham com “mais ou menos!”)

segunda-feira, 26 de março de 2007

Surpresa? Acho que não...

“Tenho uma surpresa para ti!”…

Isto não é contraditório? Dizer que se tem uma “surpresa”? Não é teoricamente uma “surpresa”, uma coisa que não se sabe? Que não se conta? É o que é até ser desvendada? Não será esse o verdadeiro intuito da “surpresa”?

Dizer que se tem uma “surpresa” para alguém é acabar com a dita cuja! Que rica “surpresa” esta que foi surpreendentemente revelada antes de ser anunciada. Que raio de “surpresa” terá a pessoa que receber a “surpresa” se já sabe que existe? Nem venham dizer que “a surpresa é sempre porque não se sabe quando se recebe!”… muito incoerente! Ao saber que vai haver “surpresa”, o quando á altamente passado para segundo plano.
“Olha, tenho uma surpresa para ti!” – “Eu sei, já me tinhas dito!”… percebem o que quero dizer? Não? Vamos aprofundar… Vamos ao dicionário da língua portuguesa…

- surpresa
de surpreso
s. f.,
(1) acto ou efeito de surpreender ou de ser surpreendido;
(2) sobressalto;
(3) prazer inesperado;
(4) notícia ou coisa que alguém prepara para surpreender outra;
(5) sucesso imprevisto.

Vamos então analisar isto….

(1) Como se surpreende alguém que já sabe que vai ser surpreendido? Só vejo uma solução e passa pela surpresa ser um Ferrari F40…
(2) Esta colide com a primeira… não há sobressalto! A pessoa já sabia que iria ser sobressaltada! (Adoro a palavra)
(3) Inesperado? Mas houve aviso prévio! Que se passa???
(4) Realmente há uma preparação… tudo pipi e tal… mas isto é estragado quando se diz “Tenho uma surpresa para ti!”…
(5) Imprevisto?? Quer dizer… sucesso acredito! A “surpresa” pode realmente ser muito boa… mas imprevisto?

Mais coerência meninos…

quinta-feira, 22 de março de 2007

Cogumelos...

Hoje, tratamos de uma problemática muito em foco nos dias de hoje. Falo claro do problema dos cogumelos.
O cogumelo que se vê na imagem tem o nome de Amanita muscaria, vulgarmente chamado de cogumelo mágico. Conhecem?
Quem o come adquire um conjunto de emoções pouco próprias, basicamente, é como se tivesse tomado LSD. Podem ser encontrados em vários países com clima tropical ou em dealers de qualidade.

Enfim… acho que me desviei do tema… voltemos à problemática…

Dizem por aí que temos de ter cuidado, com os cogumelos que encontramos, principalmente se estivermos no campo, onde estes se encontram em maior quantidade na sua forma selvagem. Diz quem acha que sabe, que “cuidado com esse cogumelo que pode não ser comestível”, ou mesmo “os cogumelos não comestíveis são venenosos” e ainda “isso não é comestível… vai mas é comprar uma lata à mercearia”. Gente sabidona diriam alguns… ingénuos digo eu!!

Para se ter conhecimento de que há cogumelos venenosos e outros com efeitos secundários engraçados (exemplo do cogumelo da imagem)… houve
alguém que os provou, que sentiu o que faziam! Aprendizagem social diria eu, do tipo, “aquele morreu, é melhor não comer também.”.

Isto tudo para provar, que todos os cogumelos são comestíveis! Todos mesmo!

Alguns só uma vez… mas são!

domingo, 18 de março de 2007

Luz ao fundo do túnel


Vamos lá reflectir sobre isto...
Há histórias de pessoas que afirmam, durante a sua estadia num hospital, onde comeram à conta doutros, foram bem tratadinhos e tal.... afirmam que estiveram mortos instantaneamente, mas, que visionaram uma luz! Uma luz que aparecia ao fundo, que os tentava puxar...., para onde se tinham de dirigir.
Outros, mais alegres, sem a morgue em vista, utilizam em sinal de esperança uma expressão tão bela, sendo esta "há uma luz ao fundo do túnel!". Normalmente, quem diz isto está desesperado e acaba por não ter o que queria.
Muitos são aqueles que afirmam que a luz existe, seja em qualquer um dos casos. Há uma luz ao fundo do túnel, deste grande túnel que é a vida.
Pois bem. Eu fui mais além. Estou em condições de explicar o porquê de quem usa esta expressão estar enganado, embuído em razão e certeza. Não há uma luz ao fundo do túnel. Razão? Simples.... os túneis não têm fundo! Só as grutas e os poços o têm!
Não procurem o que não existe!